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14 de fevereiro de 2010

"Quando eu mergulhei fundo nesse olhar,

Fui dono do mar azul, de todo azul do mar"

(Flávio Venturini e Ronaldo Bastos)

A minha cor predileta é o azul. Tirando o marinho, todos os outros servem. Azul-royal, azul-claro, azul-turquesa, azul-bebê, azul-celeste, azul-petróleo, azul-piscina e até azul-calcinha... Ai, como é bom falar com mulheres e saber que entendem quando me refiro a todos esses azuis. Quando falo desses tons com meu marido é um caos, rs! Peço o turquesa e vem o bebê com a maior certeza de ter super ajudado, rsrs!!!!

Nunca me conformei por azul não caber em casamentos. Daí, não conformada e teimosa que sou, resolvi pesquisar a tal cor em casamentos. E dá-lhe google! Não é que achei um monte de azuis bem empregados. Mais uma vez, minha teoria se confirma. Basta saber usar e ter talento, que o conceito muda de figura.

Sempre que minhas noivas tentaram colocar azul, já vinham as hotênsias (que não gosto mesmo) ou as toalhas azuis (poluindo, carregando demais o visual). Daí, vi que azul não precisa estar em flores ou toalhas. Podem vir como detalhe em peças belíssimas de centro de mesas ou em taças. Em cadeiras (super diferentes e delicadas). Em detalhes do vestido. Em sapato, vestido e cabelo de dama adulta. Em gravatas. Nas lembrancinhas. Na faixa do vestido de daminhas pequenas - nossas mocinhas, tão lindinhas, rs! Até num topo de bolo inusitado (veja foto dos passarinhos) - eu não gosto de topo de bolo, mas estes passarinhos são tão charmosos, que não resisti. No sapato de noiva que adere à moda estrangeira de fashion color shoes para as nossas "brides" brasileiríssimas. No acabamento do bouquet.

Enfim... vejam por si mesmas e digam se não tenho razão em concordar com Flávio Venturini ao dizer:

"Quando eu mergulhei no azul do mar,

Sabia que era amor e vinha pra ficar".