6 de maio de 2020

Sobre nós!
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Minhas noivas me permitiram, então, bora de textão. Eu falei da Cristina e do Ramon e a condução mais linda que vi e vivi nesta quarentena. Agora, volto a eles, mas me estendo ao geral das minhas noivas (lembrem-se: sempre leiam noivas e noivos). 
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Sempre tive pra mim, que as pessoas se unem por afinidade. Quando eu resolvi adotar uma linha de trabalho, assumi concessões que, como tudo na vida, trouxeram ônus e bônus. Dentre todos os pesos e levezas, um me era (sempre foi) precioso. Eu queria estar com gente do bem. Gente que transmitisse verdade, entrega, lealdade, afeto, qualidades que me representam na prática ou numa busca incessante. Pra ter gente assim, eu precisaria dar meu máximo, na luta por carregar e transmitir essas características como sendo minhas . Foi o que fiz. Perfeitinha e diferentona? Não. Nunca. Eita, que defeito aqui é mato. Mas, a batalha por me cercar das virtudes é maior ainda. Se eu queria receber isso, era obrigatório o esforço por demonstrar o mesmo. Em busca de um espelho. Mostrar o meu melhor, pra receber o seu melhor.  Resumindo, deu certo. De repente, o meu maior troféu. Minhas noivas. Do jeito que são. Não noivas por noivas. As MINHAS noivas.
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Um momento de crise como este traz à tona cretinices inimagináveis. Ouvi de um colega essa frase e ficou na minha cabeça desde então. Parei pra prestar atenção e concordei demais. Máscaras caíram. E como! De tudo quanto é lado. Acontece que vi o contraposto. Enxerguei porquê eu venero tanto os meus amados noivos e, neste instante, vou usar o plural masculino + feminino, porque quero muito abranger ao máximo essa turminha que chamo de minha, "com muuuuito orgulho, com muito amor" . Vi a empatia tomar conta. Senti um elo qse inacreditável. Recebi um colo de quem não me devia isso e fez gratuitamente, como se o barco não fosse todos nós. Percebi que abriam mão de seus contextos para saberem como estava o meu contexto. Instantes de absurda generosidade. Se eu estava bem, se eu precisava de algum apoio, especialmente o apoio emocional, aflita que sou assumidamente. Esperar não é pra mim, elas sabem! Entendi o quanto estamos de mãos dadas e isso é lindo. Absorvi a confiança plena e como é incrível ver esse meu objetivo tão verdadeiramente alcançado. Sim, somos confidentes de mão dupla. Compreendi o quanto são leais. Amei mais! Aceitei, de uma vez por todas, que meu sucesso chegou, na tradução que eu desejava: estar com gente do bem, com gente que me faz bem. Graças ao público de amadas que formam meu time de vida e de profissão. Sim, meu sucesso chegou, repito. Elas são a tradução dele, a representatividade da incessante busca que já citei. 
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Um pedido? Que seja exatamente SEMPRE assim. Esse monte de amor pra mim. Uma palavra? Obrigada. O que mais eu poderia dizer a elas? Obrigada, meu coletivo de espelhinhos, se é que me permitem a audácia de me considerar reflexo de vcs. Muito obrigada!
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Foto: Alexandre + Cristina Lima