27 de junho de 2016

Levemente

Casamentos me ensinaram tantas lições. Aprendi a ser mais carinhosa com as noivas. Aprendi a valorizar intensamente cada vez que sou escolhida. Entendi que cada noiva é patrimônio valioso e merece que eu me entregue integralmente à causa dela, que se torna minha também. Mas, o melhor de tudo, foi aprender que meu maior objetivo como cerimonialista é arrancar sorrisos genuínos. É ver o outro, os outros, aquele monte de outros muito, muito felizes, muito felizes mesmo. Como é bom! 

Tem bastidores, tem dor de cabeça, tem um tanto de luta por trás da batalha, tem até a frustração de saber que nunca farei fortuna com a profissão, especialmente na caminhada escolhida - um evento/dia, zero comissão, aquele papo que vcs bem conhecem e insiiiisto em abordar. Mas, tem algo melhor, que vai além de todos os ônus - o bônus da felicidade. O dia D, o big day, a hora H... carregando aquele mundo de pessoas sorrindo, lindamente. A alegria no ar. Encontros e instantes de felicidade plena. Dias, noites, madrugadas de ondas incríveis, trazidas enquanto eu trabalho. 

Longe de ser diversão, curtição é para quem está do outro lado da celebração. Mas perto de quem acertou na escolha e decidiu certo o que queria ser quando crescesse!!!!

Queria um post leve. Do tamanho do otimismo que tomou conta de mim, de uns dias pra cá. Vontade de dividir levezas, de levar uma palavra boa, de plantar a sementinha que faz brotar a flor do "coração quentinho", de arrancar o sorriso que vejo nos casamentos. Que surta efeito e cada um se sinta contagiado por meu momento.  


23 de junho de 2016

Ana Violeta e Rodrigo

Ela chegou e logo me chamou atenção o seu nome tão lindo: Ana Violeta! Quando a vi, notei que não apenas o nome era lindo. Ela tb! Organizada, cuidadosa, exata, decidida. Veio pra ficar! Ainda bem, pq o casório seria num local que amo - Solar do Engenho e ela foi alguém de quem adorei desde o nome, imagine o resto. Presente da Rê, outra noivita que mora no fundo do coração. Senti carinho, sintonia, alegria. Tinha que vir e ficar mesmo. Questão de necessidade, afinidade é fundamental.

Vivi é da turma das noivas quietinhas. Daquelas q a gente precisa correr atrás para saber se está tudo bem. Bom lidar com o diverso. A maioria das minhas noivitas é bem presente. Vez ou outra, aparecem Vivis. Q me ensinam um carinho mais contido, silencioso e nem por isso menor. Q me equilibram, já que a quietude traz paz ao meu temperamento  mais frenético. Vivi, com sua pasta gigante e um grau de detalhamento que fez meus olhos brilharem. Um descritivo de dar água na boca a qualquer cerimonial. Cada i precisava do seu pingo. Estava tudo desenhado no cronograma, no sonho, na expectativa, no que precisava ser. E foi!!!!

Casamento lindo, noiva divah, dia maravilhoso, foi tudo tão belo... Como foi bom ver cada item em seu lugar, cada pingo no seu i, cada beleza encantando sem fim. Como foi bom ver Vivi e Rodrigo tão felizes, curtindo até o último minuto. Pena que acaba tão rápido. Bom que temos as imagens lindas do Dante Borges e Jo Magalhães, realimentando sempre nossas memórias, mantendo o sabor tão bom que experimentamos.

Fotos: Dante Borges e Jo Magalhães