22 de julho de 2019

Rejane e Alex
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Hoje, o dia é nosso. Um deles, já que temos um zilhão de datas ao longo da caminhada. Estranho, escrever da gente. Já estamos juntos há tanto tempo, que complica colocar em post. Na minha geração, os namoros da adolescência poucas vezes eram definitivos. Qse ninguém da nossa idade tem 25 anos a comemorar como casal. Sim, bodas de prata, somando namoro e casamento, wow-wow-wow. Me sinto bem tia ou vó, falando em bodas. Mas, fato é q a gente nasceu namorando, é o q sempre digo, kkkk.  
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Ele era meu melhor amigo, já fazia um tempo. E esse negócio de amizade homem-mulher é para os fortes. A gente não teve essa fortaleza toda, não. Aliás, foi tanta fraqueza q veio e ficou. Para sempre. Acho que é amor! Qd relembro o começo de tudo, parece tão ontem, q me assusta calcular. Tempo q passa rápido qd um está com o outro, acho que é amor! A gente bem que tentou se distanciar, qd namorávamos. Quase um ano longe. Um reencontro e a fraqueza bateu de novo. Acho que é amor! A gente trabalha junto e passa qse 24h do dia lado a lado, acho que é amor! A gente é tão diferente num monte de coisa e tão igual noutro monte, e esse equilíbrio é puro açúcar (meu tempero favorito), acho que pode chamar de amor tb! Eu tenho vontade de enforcar qd uma periguete olha p ele, sim, ciúme de adolescente, e acho que isso tb é amor (não me venha c blá-blá-blá do amor verdadeiro sem ciúmes, isso é para os maduros, ainda não alcancei a maturidade, quero enforcar a periguete e não abro mão disso!). Ele me deu Manu como um milagre da vida (e milagre mesmo, já que nunca conseguimos engravidar de novo) e tenho certeza de que isso é amor, ela tinha que ser, como a gente tinha que ser! Eu amo a gente! Eu amo a nossa história! Eu dependo dela para viver melhor e viver feliz. Na era das super empoderadas, eis que sou louca, mas qse morro de orgulho de ser plenamente dependente do nosso amor e nem sei porque um comentário desse, só sei que amo nosso ritmo meio namorandinho, ainda que a matemática pareça não bater com a nossa toada.
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Acabo de concluir q o texto tá ruim, tá uma grande m#@%.  Azar! Vai ficar assim. Só vou dar um jeito de encerrar, antes que se torne mais sem sentido ainda. Até isso é meio a nossa cara. A gente nunca precisou tanto de palavras pra fazer sentido. A gente sempre se jogou e se mostrou bem mais do gestual do que da fala. Eu gosto da gente! Que a gente continue do mesmo jeito pela vida toda. Acho que é amor!
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15 de julho de 2019

Nádia e Vinícius
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Amando essa coisa da velocidade extrema q vivemos atualmente. Eu me recordo de como era difícil até que as fotos chegassem em nossas mãos, qd comecei a trabalhar em casamentos, época que ainda existia um ou outro preso ao analógico, o q parece pré-histórico, dito hoje. Pode ser q já haja noiva que nem entenda bem o q digo. Mas, o trem era lento. Agora, algumas fotos chegam qse instantaneamente, numa qualidade e beleza de expandir o pulmão de tanto suspirar. No último casório, que chamei de último, mas acabou de acontecer, foi assim. Eu tava c a Lau até meio da madrugada, início do dia e eis apitos deliciosos no wpp, mandando fotos da Nádia e do Vinícius. Ok, ok, julguem o qt queiram os excessos da nossa velocidade (tecnológica, especialmente), mas eu confesso que AMO e não troco por nada. Adouuuuro!
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Bom falar do casório logo que ele aconteceu. O sabor ainda tá na boca. A sensação permanece à flor da pele, as ondas de frio na barriga ainda acontecem, a memória do big day ainda consome num frescor sensa.
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Nádia é de uma praticidade, que qse me leva à aflição. Sei lá, mas eu ando total especialista em noiva detalhista e quando me vejo com alguém prático, vira um misto de quero ser assim x não sei lidar. O aspecto (gente, eu tô muito entusiasmada com o Português - "o aspecto". Por que não "o trem"?)... bora de novo: o aspecto ou o trem mais interessante na analogia (eita, agora analogia, vamo, q tô numa inspiração só) é que as duas versões, noiva prática e noiva detalhista, precisam se alternar para complementar a minha plenitude. Mais do mesmo, o tempo todo, seria desinteressante e cansativo. O diverso precisa coexistir. A Nádia me desacelera, com sua independência. Ela mostra que rola de achar que o trabalho é importante, mas que doar um rim pela causa é qd não tem mais o que fazer para resolver e poucas situações chegam nisso, especialmente num momento de alegria, como é o casar-se. A Nádia é linda e eu amo o jeito dela se vestir (amo suas roupas, minha noiva, sempre quero uma saia igual a sua, a roupa do seu civil, então, tô qse indo buscar na sua casa, kkk). Ela sorri sempre e fala numa velocidade tranquila. Eu queria ter o tom q ela tem ao conversar. Parece que ela tá sempre no controle da situação, ao contrário de mim, que estou sempre descontrolada no tom e na velocidade q converso. Na minha cabeça, doce de candura, ouço o áudio e penso: QUEM É ESSA MAL EDUCADA? E Nádia naquela polidez, serena, sempre de boas. Vinícius, conheci depois. Me pareceu tranquilão também, empenhado em organizar e participar de toda preparação do casório e muito, muito preocupado mesmo em não faltar bebida (só no sábado, entendi o porquê, eita galera rock and roll pro álcool, kkkkkk). 
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Adoro o perfil de comemoração que eles adotaram. Intimista, num espaço mega aconchegante, uma proposta fofa e charmosa, parecia tudo na dose certa. As risadas, a fluidez, o fato de todos degustarem akl momento em mesma sintonia. É o q traz o maior significado de viver e ser feliz, é o que traz o significado que mais busco qd escolhi e renovo a escolha de trabalhar com casamentos. Foi delicioso do início ao fim. Foi um momento de reencontrar queridos que são meu maior elo entre noivos, sem dúvida a família que mais me abraçou e me indicou ao longo dos anos. Eu me refiro à Naiara e Geraldo, Flavinha e Gustavo, Net e Léo, pessoas que me fazem ajoelhar e agradecer por, um dia, ter conhecido e por essa permanência através de cada novo reencontro. Amo vocês! Amo o time que só cresce a cada nova indicação, que garante minha sobrevivência no mundão de eventos. Amo poder acrescentar ao nosso time a Nádia e o Vinícius! Obrigada, melhores noivos do mundo. Obrigada, minha família Fabricar, vcs são parte essencial da história dessa empresa, da minha história pessoal, da razão da minha vida mais feliz. Obrigada por me concederem a sensação do melhor abraço do mundo sempre!
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Fotos: Lau de Castro Fotografia













9 de julho de 2019

Lídia e Jardel
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Um dia, eles saíram para pesquisar igrejas e esbarraram com uma noiva nossa, que estava na mesma igreja agendando o próprio casamento. Como temos as melhores noivas que alguém poderia desejar, eis que ela nos divulga neste encontro inusitado. A afinidade bate, o casal ouve a sugestão e entra em contato conosco, imediatamente. Assim foi o nosso começo com a Lídia e Jardel (e Aparecida, presente em todos os momentos). Vieram e permaneceram, sem sequer visitar outro cerimonial. Seriam eles corajosos ou seríamos nós competentes? Sei lá. Um pouco da cada, provavelmente. Só sei que, num breve instante, nosso laço se consolidou. Parecíamos amigos de tempos. Tudo de forma muito natural, leve, imediata e deliciosa. Como isto se explica? Coincidência? Destino? Acaso? Química? Energia? Dedo de Deus? Eu, novamente, sei lá. Mas, sei o quanto esses encontros me levam mais perto da felicidade. São grandes presentes que esta bela missão de cerimonialista nos traz. Mais amor, mais afeto, mais ensinamento, mais risada, mais beleza, mais deslumbramento.
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Ela é grande e tem porte de miss. Escolheu um vestido de suspirar e pareceu princesa. Ela tem jeito de intelectual, mas solta umas pérolas de humor, qse inacreditáveis e a gente riu muito dos comments que ela soltava vez ou outra. Ele tb tem ar bem nerd, mas sintonizava bem com ela no humor. O humor deles era... cintilante, eu diria. É, cintilante, define bem. E tudo foi particularmente divertido. Acho importante ser divertido. Diversão traz uma carga de  FOI BOM, que é necessário em qualquer relação. Sempre falo aos meus casais - preparativos de casamento não podem virar dor. É pra ser bom. Pode cansar, desgastar o físico, mas é pra fazer bem à cabeça e à alma. Estendo o conceito à minha relação com as noivas - tem que ser boa. Se ficou pesada, é hora de rever e recomeçar. A conclusão é que, com Lídia e Jardel, melhor, impossível. Eu amei nosso encontro de vida. Nossos encontros, afinal foram no plural! 
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Lídia e Jardel fortaleceram ainda mais uma certeza que sempre tive. Adoro noivos exigentes. Engraçado como existe uma conotação pesada em torno do conceito de exigir. Meu olhar é bem particular sobre isso. Em geral, todo exigente cumpre com sua parte do trato. O exigente, justamente por fazer sua parte (e às vezes além), se dá o direito de cobrar do outro, nada mais, nada menos que o combinado. Simples! Cada um estabelece seus deveres e seus direitos. Há uma concordância dos dois lados. Pronto! Só cumprir. Eu faço o meu, vc, o seu, e sairemos MUITO felizes no final. Sim, tenho fascínio por exigentes. Por ser do time, com muita tranquilidade, falo em 1ª pessoa do plural - somos coerentes, somos empáticos, somos perfeccionistas, somos cuidadosos, buscamos o correto e o justo. Sou fã da gente e peço desculpas por me faltar um pouco de moderação nesta vaidade. Mas, eu precisava falar, para explicar o qt sou fã de vcs, meu casal. Continuem levando nossa verdade em outros encontros que a vida trouxer. Continuem sendo especiais e encantadores. Mantenham o lado do humor, ele equilibra a rigidez das nossas exigências. Continuem em minha vida, por favor! Continuem perpetuando minha gratidão por nossa união, tão por acaso e tão fundamental ao mesmo tempo. Agradeço eterno à Rapha, que generosamente se fez elo desse encontro e da nossa caminhada que tanto amei.
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Foto: Val+Wander Fotografias