30 de dezembro de 2017


Feliz 2018!

Eu não costumo ter dificuldades com as palavras. Mas, sei lá o q ocorre, me sinto silenciada. Talvez, seja um momento introspectivo, dedicado mais ao sentir do q ao exprimir. Ainda assim, sinto um desassossego, qse me exigindo dar boas vindas a esse novo ciclo. Sigo meu coração, então...

2018, ah senhor 2018, me faça um favor...
Q venha pleno e sereno! 
Q seja superação e diversão! 
Q a crise se finalize! 
Q o tormento vire alento!
Menos dor, muito mais amor!
Menos receio, mais eu creio!
Menos cansaço, muito mais abraço!
Mais saúde e plenitude!
Menos panela, mais é ela!
Nada de maldade, um monte a mais de verdade!
Menos mal querer, mais bem dizer!
Menos não, mais eu te dou a mão!
Zero asneira, bem diferente de brincadeira!
Se houver grosseria, apenas ria!
Q haja muita fé e um tanto bom de café!
Q no final, eu possa dizer q foi sensacional! 

Obrigada à minha família, especialmente aos meus amores Nunu e Alex, por entenderem meu excesso em Fabricar! Obrigada aos meus noivos por condicionarem meu excesso em Fabricar! 

21 de dezembro de 2017

Poliana e Marcos

Eu gostei, assim q a vi. Não sei qual a trajetória na busca aos cerimoniais, mas creio q nos encontramos rapidamente. Tudo dela era meio rápido, sem firulas. Ele, eu conheci depois. Gostei igual.

A história parecia cinema. O amor de Carnaval q virou casamento. A moça q vai para balada e o moço tb. Fora das cidades onde moram. Eles se encontram, se apaixonam e o filme termina qd se casam e partem para o felizes para sempre. Simples assim, não fosse o fato de se tratar da vida real. Q me faz questionar: COMO ASSIM? Sim, assim!!! Simples desse jeito! E eu, no privilégio de ver td de perto, de me encantar, de acreditar nas tantas vezes q meu coração bateu forte ao assistir às comédias românticas, comendo pipoca no cinema. Sim, a vida pode te trazer príncipes e princesas em forma de noivas e noivos. Eita, q eu amo o q faço e nem preciso explicar muito além.

Engraçado, tão perto e tão longe. Uma história dessa, só tinha visto de longe. Daí, ela, q parece tão gente como a gente, mostrando q, sim, acontece na vida real. Ele tb, embora só o fato de ser filho de um pai trigêmeo e o fato de tocar axé no piano já o diferencie de meros mortais, rsrsrs. Ela? Oncologista, meu Deus, q ser escolhe isso p vida? Só pode ser especial e um pouco maluca p ter tt força (emojis de espanto, fazendo oh e com mãozinhas no rosto, por fv!!!!). Brincadeiras de lado, eu me apaixonei! 

Amo a Poli pq ela confiou em mim. Pq ela carrega uma ansiedade e uma necessidade de perfeição q são meu próprio espelho. Pq ela é generosa e me concedeu a famosa "olhadinha", de graça, sem q eu solicitasse, partindo dela mesma, por pura vocação em ajudar o outro (quem conhece médico sabe o qt eles detestam a olhadinha fora do consultório). Pq ela me disse FIQUE TRANQUILA Q VAI PASSAR, qd eu mais precisava ouvir, no maior pavor do rotavírus não ir embora a tempo d'eu estar no casamento... DELA. Justo no dela! Mas ela me acalmava e dizia o q eu precisava ouvir naquele instante. Amo pq se entregou e viveu esse casamento com um amor inquestionável. Pq tratou o casório da coleguinha (qq coleguinha, tds as noivas q conheceu) com o respeito idêntico ao dispensado ao seu próprio, mesmo qd a coleguinha tinha um fornecedor visivelmente diferente do seu, afinal é isso aí, casamento é casamento e merece o melhor olhar de dignidade e isso é lindo. Nada do MEU É MELHOR Q O SEU (lição p mim, já q, sorry, eu tenho, sim, OS MELHORES NOIVOS DO MUNDO!!!!). Ela é linda e me trouxe um apego q faz doer o coração ao escrever, já q escrever encerra uma etapa e, definitivamente, eu me recuso em aceitar q acabe.

Eu amo o Marcos tb, pq apoiou as escolhas da Poli e nessas escolhas, cá estou e lá estive, fazendo parte do time. Eu amo o Marcos pq ele olhou p ela, com cara de encanto, logo q ela entrou na igreja e disse " -COMO VC ESTÁ LINDA!", mas disse de forma diferente, disse de um jeito q vinha do fundo da alma. Eu amo os dois, pq são cúmplices nas atitudes, pq se equilibram e emanam amor, sempre q se olham. Eu amo os dois, pq carregam um pouco de nerds e sou ALUCINADA por nerds!!!! Eu amo os dois, pq um entra no jogo do outro e se divertem juntos - isso é fundamental para alimentar o amor. Eu amo pq foram meu presente de encerramento do ano, meu presente de aniversário, de Natal, de td q dezembro me remete. Em  mais um ano difícil de ser brasileiro, o alívio de ser cerimonialista e ter os noivos q tenho. Vcs não imaginam a importância q têm em minha vida.

É preciso finalizar e faço isso forçadamente pq, repito, não quero encerrar. Obrigada, Poli e Marcos! Obrigada até mesmo por me ensinarem a calar. Vcs bem sabem q estou gritando por dentro, @!!*#/??+!, ah, q vontade de gritar p fora. Esse trem de coração é coisa muito séria. Noivos, qd entram nele, viram parte de mim mesma. Não mexam com meus noivos, POR FV!!! Vocês entraram no meu coração e ak estarão p sempre. Obg por me permitirem amar um pouco mais.

Fotos: Alexandre + Cristina Lima











15 de dezembro de 2017

Priscilla e Robson

Ah, Pri, minha noiva de sorriso presente e calma constante. Lindeza! Minha noiva de sexta-feira. Faz tempo q não digo, mas AMO as noivas de sexta, por serem mais raras em comparação às de sábados - acabam se tornando preciosas e exclusivas. A noiva q me pagou antes de assinar contrato. Só o sinal? Não. Tudo, á vista, qse um ano antes do casamento, vê se pode, kkkk - logo eu, q não gosto de pgto à vista. Q confiou pq é assim, confia nas pessoas e a amiga indicou tão bem, pronto, decisão tomada. Afinal, pra q sofrer? Comprar problema, se existe solução à venda? Como eu queria ser assim. De boas, totalmente de boas. Daí, conheço o Robson. De boas tanto quanto. Os dois me arrancavam risadas com seu jeito leve. Como seria o mundo, se houvesse mais pessoas leves? Nem imagino. 

Pri preencheu espaço no coração, mesmo sendo quietinha. Cada vez mais a certeza de que a intensidade realmente não tem a ver com a frequência. Tem a ver com as sensações do que vivemos juntos. O afeto se mostrou tão grande. Cada minuto foi especial. Cada reunião teve um astral  lá no topo. Cada áudio trouxe palavras doces e tranquilidade. O big day? Ah, o big day SENSACIONAAAAL! Tão sensacional q acabou e a gente nem viu. Fez doer a alma, qd ainda parecia o começo, mas a noite já tinha virado. Confesso q ainda não me conformo c a hora extra q não tivemos. Mas, daí é outro post, p dizer q o mercado tá louco e até profissional recusando fazer hora extra tem aparecido, eita povo doido. E, acreditem, nem isso abalou esse casal, só sendo mega "de boas" mesmo. 

E o mês? Ah, outubro q tanto amei, volte, outubro. Será q posso fazer um pedido a 2018? Q me encha de Priscillas e Robsons! Q seja um ano doce e leve como este meu casal do coração! Q traga alegria e me divirta muuuuito com minha atividade favorita - Fabricar, "sempre e tanto/ que mesmo em face do maior encanto/ dele se encante mais meu pensamento/ quero vivê-lo em cada vão momento".

Foto: Fernando Trancoso



12 de dezembro de 2017

Sei de mais nada


Tem hora q acho mesmo q estou maluca. No começo de carreira, a melhor opção q eu tinha era atender em domicílio. Nada de escritório, tinha condição p aquilo, não. No dia q montei e pude arcar c as despesas de um, me lembro, como se fosse hoje, a alegria q senti. Eu amei aquele momento! Me senti em plena progressão profissional e, mesmo com custos novos, aquilo foi uma aquisição inexplicável. Um lugar para receber meus noivos, um cantinho preparado e disponibilizado só para eles, sinal de cuidado, dedicação, novas possibilidades, um novo paradigma.

Tempo vai, chega a crise. Vejo um monte de outros profissionais fecharem suas portas. Vendem a ideia da evolução dos tempos e não necessidade de um escritório. Enquanto, na real, qq inteligência mediana sabe q os custos pesaram e a situação nivelou tudo por baixo. Cortar custos é a palavra da vez! Mas pregam outras definições, qse é denegrido aquele q mantém suas salas profissionais. Atendem in loco ou em home office, eita q até nomes bonitos criaram. Não vejo problema nisso. Se preciso for, fecho minhas portas, retrocedo a 2005 e volto a atender em domicílio, q posso chamar diferente! P mim, tem nada de in loco, é Ô, LOUCO!, mas... Enfim, só queria entender é pq não pode ser às claras. Pois, se eu caminhar p isso, saibam q eu vou sofrer, sim, e muito. Vou sentir a dor da perda, vou chorar, vou lamentar o regresso. Será necessidade, não opção. 

Por q será q a vdd tem q ser camuflada? Noivos enganados o tempo todo. Q chato isso! Q luta enjoada. Se estou errada em tudo q eu disse? Pode ser. Sou dona da vdd, não. Tem q ter argumento muito convincente p me provar. Mas, como a sensação é de eterno SEI DE MAIS NADA, melhor calar e sorrir p o monte de baboseira q se vende. Fica a eterna interrogação do TÔ DOIDA? OU A VERDADE PESA TANTO Q PRECISA DE VERSÕES PARALELAS P SUPORTAR?   




  

9 de dezembro de 2017

Juliana e Rafael

Depois de anos e anos escrevendo no bloguito, tem hora que fica cansativa a redundância. Mas, o q fazer qd a sensação é de q se tem os melhores noivos do mundo? Será q todo cerimonial pensa assim? Sei não. Sei q trabalhar com o q se gosta faz toda diferença. Fono de formação, sei bem como era ruim estar naquele mundo, me sentindo um ET. Até pisar num casamento como freela e ver meus olhos brilharem, na certeza de q aquele seria meu mundo até morrer, se Deus quisesse e há de querer.

Estranho o q ocorre com algumas datas. A data da Ju e do Rafael foi assim. Enviei um zilhão de propostas por e-mail. Apresentei algumas pessoalmente. Qd a data estava prestes a fechar, vieram a Ju e o Rafael. Como não trabalho com reserva de data, sem assinatura de contrato, marcamos uma reunião. Eu amei aqueles dois no instante em q os vi. Penso q só pode ser coisa do destino. A data tão rodeada permaneceu livre, aguardando por eles. A moça doce, de voz linda e áudios q amei ouvir, q me fizeram pensar - ah, como eu queria falar como ela, q voz tão limpa, forte, imponente! O Rafael, tão quieto na reunião, q surpreendeu no big day, subindo ao palco e dando um show de apresentação. Aqueles dois precisavam me presentear com seu casamento.

Do casal fácil, as melhores lembranças, meu maior carinho. Minha Ju, q assumiu boa parte dos preparativos com sua dedicação criteriosa e me fez admirar sua capacidade de tomar para si a responsabilidade sobre a organização maluca  e infinita q uma celebração de casamento exige. Ela deu seus passos e brilhou no cuidado. Tornou fácil detalhes q pareciam difíceis. Quando alguma dificuldade aparecia no big day, eu parava um pouquinho e pensava nela, q tornou fácil o difícil. Tudo ficava instantaneamente leve. Sempre fico feliz com a oportunidade de aprender e a Ju me trouxe um belo aprendizado. Eu só tenho a agradecer e guardar no coração. Obrigada por fazerem parte do time dos melhores noivos do mundo! 

Fotos: Sérgio Sambuc