29 de julho de 2014

Oiê!

O bloguito grita por post e eu grito por tempo!!! Falta de tempo, excesso de compromissos, reuniões, reuniões, reuniões, noivas, noivas, noivas... amoooooo essa normalidade e não me tirem dela ou me sinto ET. #aloucaquenasceuparatrabalhar.

Prometo voltar com mais palavras e mais imagens. Enquanto não vêm, paleta para um cheirinho de casório a todas.





22 de julho de 2014

Tempo, Mano Velho - Lívia e Marcelo

Tempo. Quanta coisa nos vem em mente quando ouvimos a palavra tempo. Meu primeiro impulso é pensar em velocidade. Fala TEMPO e eu traduzo como CORRA. Aflição dos ansiosos, lidar com o tempo. Pontualidade é uma das virtudes que me envaidecem e que admiro. O casal de hoje também é admiravelmente pontual!

Depois, num segundo instante, penso no TEMPO como nostalgia. Aquele que foi e marcou com saudade, com dores e alegrias, aquele que passou e não volta mais. Quantas vezes, quis voltar no tempo e corrigir minhas ações. Quantas vezes, quis voltar no tempo e reviver um momento de plenitude. Queria voltar e ter mais um big day com esse casal!

Por fim, diga-me tempo e me lembrarei, claaaaro, de casamento. Casamento que demanda tempo para organizar, que passa correndo no grande dia sem possibilidade de erros, que deixa saudades marcadas pra toda vida. Quanto tempo, hein Livinha e Marcelo. Quantas memórias! Esperei muito por isso. Por ver as fotos e relembrar tudo com coração quentinho, por escrever sobre carinho e pela oportunidade de agradecer tamanha lição de educação, talvez a maior que já tive. Queria eu ser como vocês. Não sou, mas desejo muito. E me acalento na certeza de que me tornei um pouquinho melhor depois de conhecê-los. Vocês sempre serão uma grande inspiração. Obrigada por isso!!!

Fotos: Lau de Castro


14 de julho de 2014

E sua cabeça, como anda?

Alívio! Minha sensação da vez ao ver essa copa acabar. Interessante compartilhar o sentimento com alguns. Nunca vi tanta cumplicidade, o que me traz certo alívio, pois sempre me senti ET. Sim, o ET que não admite copa, por considerar um prazer pobre e efêmero demais a quem precisa, pessoalmente e coletivamente, de mais que isso. É a terceira copa que me traz pavor. Mas, nada igual a presenciar a copa aqui e o país parado tão intensamente. Ver os gastos incalculáveis desperdiçados na pseudo-alegria momentânea, num Brasil que urge por tantas mudanças sociais e políticas.

Difícil isso quando se tem uma filha de 9 anos que está na idade de curtir a copa. O papel dela é esse, as preocupações dela não precisam ser grandes como a de gente grande e não pretendo ser xiita a ponto de contaminar minha filhota com o meu super-ultra-blaster NÃO à copa ou à Dilma. O jeito foi procurar um equilíbrio. Explicar, com muita dificuldade, que não éramos contra o nosso país, menos ainda contra aqueles jogadores e que a torcida contra era apenas um medo gigantesco de, no dia 13-07, se Brasil ganhasse a copa, virmos nossa presidente justificando aquele gasto enorme como a fonte de toda alegria justificada pela vitória do campeonato. Algo como FIZEMOS ISSO TUDO POR ESSA VITÓRIA E POR VOCÊS. Infelizmente, num mundo carente de educação e cheio de clamor por bolsa-isso e bolsa-aquilo, o argumento colaria e a popularidade da senhora em questão poderia crescer ainda mais. Não dá, tem que mudar!!!!

Estive com uma noivita muito especial na semana passada que já me ensinou um monte em apenas dois contatos que tivemos. Ela disse: "- COM TODA DIFICULDADE QUE VIVI, MEU PENSAMENTO ERA - EU TENHO QUE ESTUDAR!!!". Bonito demais ver que o pensamento dela foi esse e que ela seguiu à risca. Hj é uma vitoriosa! Certamente, eu sou mais ainda por tê-la conhecido e aprendido que eu também tenho que estudar sempre. Estudar para oferecer o melhor no que faço. Estudar para aprender que o valor do outro está no quanto ele pode me fazer crescer com sua sabedoria. Estudar para conversar na mesma língua. Estudar porque conhecimento é bagagem. Estudar para aprender a andar sempre na linha e que seja o mais reta possível, porque caminhos tortuosos são duros.

Minha cabeça anda politizada demais. Aproveitar a energia no caminhar ou dar uma freada? A pressão anda acumulada e é preciso liberar de alguma forma. Sexta-feira, me assustei demais. Ouvi de um profissional do meio que a noiva não quis, de graça, um cerimonial de ponta que arrumaram a ela. 

Eu questionei COMO ASSIM, DE PONTA, SE A NOIVA SOUBE QUE ESSE CERIMONIAL É COMISSIONADO, PRÁTICA INACEITÁVEL A NOIVAS DECENTES? 

Daí, a profissional disse: "- É MESMO, ELA SOUBE DISSO? NOSSA, ISSO DE COMISSÃO TEM QUE SER MUITO NA CONFIANÇA ENTRE OS PROFISSIONAIS, TOTALMENTE VELADO". 

Como assim, meu Deus? Como assim? Isso não tem que ser velado, isso não tem é que acontecer!!!! Mas, acontece, né?!! Do mesmo jeito que, em minha cabeça, copa do mundo não tem que acontecer no Brasil de hoje. Copa é para quem tá com a vida em ordem e viva Alemanha que mereceu e pode parar um mêsinho para curtir o campeonato. Mas, isso? Às custas de muito trabalho, muito estudo e muita disciplina, pois nada é de graça. 

Que minha cabeça a mil me traga frutos dos quais me orgulhe amanhã! Que me traga uma filha que entenda que a recompensa vem do suor e a maior alegria é aquela que se conquista por mérito próprio e não a que vem por esmola. Que o erro não seja cometido, a busca ideal é essa e não o velar do erro. Que a noiva mais preciosa nunca seja a de maior conta bancária, mas a de maior coração e integridade. Que o meu próximo me traga lições, pois lições são a maior bagagem da viagem que a vida representa.

E sua cabeça, como anda?













6 de julho de 2014

Raquel e João Paulo

Quel foi uma daquelas que vieram e fecharam contrato no nosso primeiro contato pessoal. Eu nem acharia nada demais, se não fosse a forma como chegou a mim. Por internet. Daí, encontrou bloguito, gostou do bloguito, confiou no bloguito, perguntou aqui e acolá, ok, cerimonial sem manchas que depreciassem e, sim, cerimonial eleito. Com aval de JP, sempre presente em todas as nossas reuniões, numa paciência rara com esse assunto fascinante às meninas e nem sempre aos meninos. Os dois sempre juntinhos e bonitinhos demais.

Quando Quel me contou onde seria seu casamento, já me encantei. Quando a conheci, virou missão: QUERO, QUERO E QUERO!!! Solar do Engenho lava a alma com a beleza e energia. Quel adoça a alma com sua meiguice. Engraçado como alguém consegue passar serenidade mesmo na ansiedade e ela é assim. Seria a mansidão da voz? Como me marcou a voz de Quel!!! Sempre que penso nela, associo sua imagem à voz, no tom que eu gostaria de ter, na velocidade que amo ouvir e na intensidade que acalma o coração. Minha noivita do coração!!! Minha companheirinha de bloguito e mais uma boa caminhada que a vida me permitiu dar em direção a outro belo dia. Maravilhoso é fazer sempre o mesmo e sentir que o mesmo é sempre novo. Todo evento, uma noiva. Cada noiva, um jeito particular de me encantar. É isso, exatamente isso: o mesmo sendo novo o tempo inteiro. Coração que nunca fica cheio, pois sempre cabe mais um, mas que se enche o tempo todo. 

Casal confiança! Tradução que cabe muito bem à Quel e João. Nunca nos esqueceremos do dia "do buffet". Foi assim com o buffet e com cada sugestão. Tão bom ver que confiam... Não no que vc diz, simplesmente, mas que confiam por crer que vc abraçará a causa e eles devem ter percebido que chegou aqui na Fabricar é pra virar propósito absoluto. Sua causa, minha causa. Senti muito isso e amei. Outra vez, fui feliz. Adoro finalizar com essa frase e vcs a leem muito, eu sei, mas amo dizer FUI FELIZ OUTRA VEZ!

Quel e João me permitiram, já disse em outro post, viver a generosidade de SéLagoas. Uma cultura que preserva o SIM. Que me trouxe mais um pouco de aprendizado na arte de lidar-com. Foi bom sentir a hospitalidade e receber o sim daquela turminha. Melhor ainda, o sim desse casal maravilhoso que me trouxe encantos, lições e que já deixou saudades. Deixou memórias pra vida inteira.

Fotos: Regina Chaves