Levamos a Nunu (minha filhota) à peça Os Saltimbancos. Já falei aqui que Nunu é super fã de cultura e entenda-se por isso música, dança, teatro, pintura, cinema, enfim... uma fofice que faço questão de alimentar, porque acho que, além do prazer, enriquece várias características inatas dela. O inato acrescido ao que pode ser adquirido ou incrementado.
Como no último espetáculo, a princesa, no caso a gata, chama muito a atenção das meninas. Elas querem ser a gata, elas se espelham na gata, elas se sentem a gata. Mas, ser mãe é viajar no certo e errado e eis que, na viagem total, acho importante querer ser gata, mas saber que a galinha, o cachorro e o jumento têm seu papel, sua importância e seu valor. Sutilmente, falando sobre a peça, ressaltei momentos em que cada um, ali no palco, teve sua importância e ajudou a colorir o espetáculo. Não sei que resultado isso trouxe de fato. Se é que trouxe algum...
Ser mãe é isso. Proteger das frustrações, caso no teatrinho da escola, a filha seja apenas uma árvore e não a protagonista. Caso na quadrilha, ela não seja noiva. Caso não ganhe o Rainha da Pipoca. Caso não tenha exatamente o que se quer, no momento em que se quer.
Outras oportunidades de ser a gata virão. Caso não venham, a magia precisa de uma galinha, também, para ser completa. E a galinha pode ser muito legal. Como foi engraçado a galinha cantando desafinada, roubando a cena em determinado momento!!!
Tudo é um conjunto... Conjunto de imagens e acontecimentos que fazem de tudo um lindo big day...
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