A Isabela foi uma noiva invisível do início ao fim. Difícil a missão de um cerimonial que lida com uma noiva avessa a cerimoniais. A pretensão da Bela era não ter cerimonial nenhum. Mas, que bom, no meio do caminho ela chegou à conclusão de que pudesse haver alguma importância e função a presença de um cerimonial em seu casamento. A minha missão, então, tornou-se, a partir dessa informação, ser sem ser. Ser sem aparecer. Ser sem falar muito, sem muita opção de opinar, sem me preocupar com o acontecer. A teoria da Bela era DEIXE ACONTECER. A minha costuma ser FAÇA ACONTECER. Para Bela, do jeito que saísse, ok. A mim, se não sair perfeito é dor na certa. Dor no fundo da alma. Nessa disparidade de ideias, sei lá como, a coisa funcionou.
Claro que bons profissionais em todas as contratações feitas e a organização da noiva contribuem horrores para que o big day flua bem. Nesse ponto, ok, já tínhamos nota 10 desde o início. Noiva organizadíssima e impecável em cada contrato firmado. Juntando-se ao bom gosto da noiva, ganhamos mais uns pontinhos rumo ao sucesso. Mais uma vez ok, noiva de super bom gosto. Por fim, achei fácil demais o tal do ser sem ser. Se me aparecessem outros vários assim, seria bem bom, viu?!!!! Desde que o contexto fosse o mesmo...
Qual contexto? Digo já:
Recepção: Far East Emporium
Fotos: Equipe Lau de Castro
Filmagem: Wagner Couto
Buffet: Pichita Lanna
Bolo e bem casados: Célia Antonazzi
Decoração: Ponte de Pedra
DJ: Cacá de Brito
Quinteto Jazz: Maíra Labanca
Sonorização: Prodel
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