22 de janeiro de 2011

Primeiros passos

Com o tempo, passamos a entender o que antes era totalmente incompreensível. Atitude de mãe, por exemplo. Os velhos e eternos conselhos. Alguns que nos faziam suspirar, bater o pezinho, cruzar os braços, olhar para o alto e pensar "QUE SACO!". Pensávamos mais: "QUANDO EU TIVER MEUS FILHOS, ESTARÃO LIVRES DISSO". Eis que me vejo aqui, com o cordão umbilical difícil de ser cortado, com minha moça no alto de seus 5 anos de idade, indo à praia com a dindinha dela. Jesus!!!! Nunca fiquei mais de um fim de semana sem ver minha filha. Tô louca ou posso confessar que NÃO, NÃO E NÃO; NÃO QUERO QUE ELA VÁ!!! Mas, como tirar-lhe essa alegria? Não posso. Não posso ser egoísta assim.

Já que é desse jeito e optamos por deixá-la ir, vai-se o repertório:
- Fala com a dindinha para dirigir com cuidado (nunca tive tanto medo de uma estrada).
- Não pode entrar no mar sozinha.
- Não fale com estranhos.
- Tem que tomar muita água.
- E blá, blá, blá...

Por que digo isso?
1- Por desabafo, lutando para que o coração se "desaperte".

2- Pela certeza de que, de hoje em diante, serei muito mais cúmplice de cada mãezinha de noiva que eu encontrar pelo caminho afora.

À minha princesa que dá seus primeiros passos de independência. (Se é para caminhar, que seja no arraso total. Aprenda aí, Manu, kkkk!!!!)












E, pra finalizar, ela num passo muuuuito importante:




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