11 de janeiro de 2014

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Momentos a estender

Semana ainda calminha, de outro mês que adoro: Janeiro! As pessoas tiram suas férias e eu sempre trabalhando, Manu (filhota) mais perto de mim, trânsito mara em BH, uma sensação de tempo mais produtivo. Se não fossem os impostos destruindo o bolso, seria perfeito.

Especialmente nesta semana, acho que descobri a principal razão d'eu amar os casamentos. Ouvi uma das traduções mais fofinhas e verdadeiras sobre o significado da vida e de felicidade. Repetindo um pouco, com muito menos nobreza do que ouvi na entrevista sobre o assunto, a vida é um conjunto de componentes amargos e doces, alguns tb neutros. Quando se corre atrás da tal felicidade e nos deparamos com aquele momento, que seja apenas um instantinho, mas pelo qual daríamos tudo, daríamos o sangue, daríamos a vida para que ele se estendesse, talvez se eternizasse, isso é felicidade. Que faz com que cada dia pesado valha a pena, cada angústia, cada dor e cada marasmo. Que nos faz pensar, NOSSA, É EXATAMENTE ONDE EU QUERIA ESTAR!!! Que inunda, consome, traz uma onda de esplendor que sobe dos pés à cabeça e nos leva ao fulgor de parecer flutuar. Que puxa um sorriso daqueles que esticam os lábios até doer a musculatura, que espreme os olhos tb em sorriso.

Enquanto ouvia a entrevista, só pensava em mim e na razão de ser o que sou. Estou com pessoas em momentos que elas querem perpetuar. Semanalmente vivo essa onda intensa. E a certeza se esclarece nitidamente na afirmativa de que é aqui que eu quero ficar sempre! Vintei nos casamentos, trintei neles tb. Quero quarentar, cinquentar, sessentar, setentar, quiçá oitentar nesse mundo que mais incrível não há!


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