11 de agosto de 2019

Dúvida cruel
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Aí, vc tem que fazer aquilo que faz diariamente. É tranquila essa parte e, em geral, uma das suas favoritas. Vc expõe as características de um e de outro e os noivos conseguem decidir, rapidinho e por conta, qual profissional eles querem. Sim, sempre sou da opinião que a decisão final é dos noivos. Cerimonial não deve controlar a ponto de decidir pelo casal. Tudo que excede, eu desaprovo. Ajudar a focar, ampliar o olhar, ok. Cerimonial mandar na escolha do outro é abusivo, agressivo, centralizador e um monte de outros adjetivos mega depreciativos que eu poderia passar horas argumentando.
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Neste contexto repetitivo, o novo surge. Vem um casal e, inesperadamente, o faz pensar loucamente no assunto. Qt mais vc pensa, menos encontra a resposta certa. "E, agora? Quem poderá nos defender?". Ah, como eu queria um Chapolin Colorado neste instante. Pois é, nada de Chapolin, mas sempre tem um ou outro com a resposta sábia que vc precisa ouvir. Justamente por isso resolvi expor, mesmo que superficialmente, a questão. É, quero ouvir. Pode ser que venha a palavra certa na hora certa. A clareza que não tô encontrando.
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Resumo - os noivos sairão felizes com a opção A. Os demais 248 convidados sairão mais felizes com a opção B. Sua prática diz isso. Vc já viu o filme se repetir muitas vezes. Já tem mais de uma década que é assim. Pode mudar? Claro! É provável? Miga, uma década e nada ocorreu, justo agora vc confiar, é trash, né? Tenho até muita fé no outro, mas a mudança é antes de tudo uma escolha. Será mesmo que a galera em questão tem o desejo e a necessidade de mudar? Vamos pular essa questão e considerar que não. A história vai ser essa, vamos ponderar: noivos = mais felizes com A/ convidados = mais felizes com B. Vc é o/a cerimonialista dos noivos. Eles o/a contrataram. Sua missão profissional é, nesta condição, priorizar o casal contratante ou os 248 convidados da festa?
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