17 de dezembro de 2018

Luana e Guilherme

P eu chamá-la de minha, foi uma gestação. 9 meses de vai e vem, negociações, ajustes de agenda, mas vlw demais. A moça q parecia difícil era zero difícil. Tinha a companhia e ajuda dos pais em tudo. Era muito fofo aquele projeto organizado por várias mãos. O empenho, a entrega, a dedicação. A vida q corria, o excesso de trabalho, o corpo na exaustão até mostrar q respirar é preciso ou haja saúde. A vovó de 106 anos, eita q nunca tive uma vovó com tantos anos de vida assistindo o casamento da neta. Foi tanta história... Minha noiva linda e frenética. Engraçado, pq tb sou um pouco e eu sempre sentia q nossa velocidade ia a mil, td vez q conversávamos. Até os áudios do wpp eram acelerados. Adoooooro! Fascínio por gente rápida.

A Lu era de uma dualidade bem maluca. Ao mesmo tempo q era exigente e criteriosa, era muito de boa e leve. Um equilíbrio delicioso ou seria mais um desequilíbrio delicioso? Sei lá! Mas, delicioso é adjetivo certo! Ela foi um presente q se concretizou em dezembro e, um ano após, cá estou, num outro dezembro, revivendo nossos passos. Td q acontece no mês 12 tem gaveta especial no meu coração. É um período q sempre me amolece. Vem Natal, meu aniversário, aniversário do Alex, virada de ano, pausa nos casamentos por causa das festividades, um misto de euforia e aflição. Cada noiva q surge ou se casa nesta data me marca de um jeito único e entra no campo da euforia. Cada semana entre vinte e poucos de dezembro até inicinho de janeiro entra no time da aflição do ócio. Lu trouxe euforia nos dois últimos anos. Alimentou minha fome de trabalhar e de me cercar de galera bacanérrima. Aliás, ô trem bom da labuta é esbarrar com galerinha sensacional. Sim, eu amo minhas noivas! Noivos tb, tá, Guilherme! E famílias tb, viu familiares! Vcs são o melhor combustível para alimentar a alma.

Por tantos meses, a gente não desistiu uma da outra. Persistimos, insistimos e conseguimos finalizar com o "eu sou dela e ela é minha". Algo me dizia, lá no fundo, q valeria a pena. Como valeu! Ela disse q foi tenso preparar o casamento. Pois eu digo q, por mim, a gente começava tudo de novo. Agora mesmo. Até os 9 meses q antecederam nosso SIM. Eu insistiria tudo de novo, se fosse para viver mais uma vez nosso grande dia. Tão brega e, ao mesmo tempo, tão genuína a expressão grande dia. É grande mesmo. É enorme. É fabuloso. É renovador. É um ciclo do qual nunca me canso. Bora, Lu e Guilherme, recomeçar? Q tal começar a pensar nas bodas do Sr. Ricardo e da D. Fátima, vamu? 

Fotos: Alessandro Bastos




























































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