9 de maio de 2013

Com que roupa eu vou???

Andei passeando pelo passado do bloguito. Engraçada a empolgação inicial, a força expressiva do momento vivido na época. Comparando, a fase atual está mais romântica, mais dedicada a elas (vocês, noivitas) do que a mim mesma. Ando mais observadora e, já por um bom tempo, amante da discrição. Não, não, nada de discrição visual. Continuo perua, apaixonada por maquiagem dark, alucinada com frufrus no figurino e com a mesma ideia do mais é mais meeesmo. Mas, no agir, prefiro trabalhar o freio, porque se eu me permitir acelerar, ai-ai-ai...

Passeando por 2009 e 2010, encontro um post onde questiono se a noiva deseja mesmo dividir o branco dela (sim, o tal do off white também, claro) com as damas. E moda vai, moda vem, hoje a dúvida se torna quase inversa: tipo, vc não quer mesmo dividir seu tom com suas crianças? Essa transitoriedade é muito bacana e o que é lindo hoje pode não ser amanhã, o que desejo hoje pode não ser meu desejo amanhã e assim segue a caminhada. Qual a graça se tudo permanecesse na mesmice?

Ainda nas andanças, vejo o post que abordava lenço + lapela. Na época, consultei alguns estilistas, li alguns livros de etiqueta/trajes e a sugestão era sempre lenço ou lapela e nunca lenço + lapela. E agora, cá em 2013, sempre consulto os noivos e pergunto qual o gosto pessoal deles, já que vejo cada vez mais a tríade gravata-flor-lenço. Admito que, ao contrário de damas de off white que aprendi a amar, ainda não consigo gostar da tríade masculina. Acho over (tá, sou perua, mas nem tanto assim), poluído demais e amo o lenço puro, num destaque bem particular. Mas, quebram-se paradigmas e vejo como prudente a consulta ao próprio noivo. E não adianta. É provável que daqui a dois anos, esse post de hoje não faça mais o menor sentido... tudo estará diferente mais uma vez. 

Bela transitoriedade!!!



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