7 de dezembro de 2011

A doce arte de vender...

Acho interessante a arte de vender. Semana passada, com toda aquela chatice insuportável de Atlético e Cruzeiro, assisti a uma reportagem de um cambista, Negro Gato. Gente, que coisa incrível! Quase inacreditável. O cara vende tão bem, que até pensei em delegar essa parte de meu trabalho a ele, kkkk.. Segundo Negro Gato (vou falar com minhas palavras, tentando reproduzir as dele), ele vendia o ingresso pelo mesmo valor - R$10,00. Mas, ele tinha uma taxa de custos pessoais e de entrega. Ele cobrava uma taxa de "comodidade". O cliente trabalhava e não podia enfrentar a fila, noite afora, para adquirir sua entrada? Ele resolvia. E oferecia o conforto nas próprias redes sociais - face, orkut... Era só entrar e fazer o pedido. No Rio, há umas 40 "empresas" com esse perfil - dizia ele. Aqui, em BH, ele era pioneiro. Tudo era dito com tanta convicção, com gestos firmes, um olhar que expressava uma certeza, que quase nos faziam correr à web e comprar um ingresso na mão do cara para dar uma força e ajudar a mover os negócios por lá...

Daí, como tudo que vivencio, transpus o troço pra minha vida profissional casamentícia. Que loucura deve ser tornar-se noiva num mercado que tem se ampliado tanto com o passar do tempo. Como saber se as promessas vendidas serão de fato cumpridas ou se terão um custo de "comodidade" alto demais???? Sim, queridocas, faço-lhes um convite: reflitam muuuuuuito sobre o que lhes vendem. Avaliem bastante e busquem muitas, mas muitas referências mesmo. E, por falar em convites...