5 de outubro de 2011

Fases

Acho que viver em etapas é natural do ser humano. Várias fases categorizadas: da infância à velhice, de momentos leves a difíceis, fase de trabalho e de descanso e por aí vai. 

Minha fase atual tem sido a de sensação de perda. Fase meio apegada, com certo prazer no apego. Aconteceu por 2 semanas consecutivas. Estive com a Sílvia (um amor de noiva) e com a Ana Paula (outro amor) e me deu aquela sensação de... aff, estão indo embora. Um pequeno aperto no peito por saber que, muito provavelmente, elas não farão mais parte da vidinha Fabricar (ao menos até as bodas ou até nos trombarmos no casamento de uma amiga, mas, aí, nesse último caso, o encontro é mais circunstancial e é diferente). As duas são super leitoras do bloguito. O gostoso disso não é meu lado de vaidade, claro que também, mas não prioritariamente. O mais gostoso é que ficamos próximas. Elas já conversavam comigo assim, AH, VC ANDA OCUPADA! ou AH, VI AQUILO NO CASAMENTO QUE VC ORGANIZOU EM TAL LUGAR ou AH, TAMBÉM TÔ MALHANDO ou outros mil AHs. Daí, eu confesso que me deu uma dorzinha no coração com um misto de felicidade incrível em ver o ciclo que começou um ano ou mais atrás se fechando com a chave de ouro que é o big day. 

Fico feliz em ver o desfecho. Fico vazia em perceber que a distância começa. O saldo final disso é o consolo por poder guardá-las, para sempre, no meu coração. E a gratidão pela honra de participar desse momento tão singular da vida delas e de cada uma de vocês, minhas amadas queridocas (eu sempre digo isso e espero me sentir sempre assim para poder dizer um milhão de vezes).

Acho que o papo de hoje teve tudo a ver com café entre amigas. Em homenagem, mesas e cafés.




















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