Quando eu escolhi minha forma e conduta de trabalho, foi por uma questão do conjunto eu + meus noivos, resultando no que seria melhor aos dois lados. A partir daí, eu criei a grande mania de ter um cotidiano muito voltado ao outro. O que seria mais adequado a esse outro, como não ser parcial na minha preferência pessoal, o que traria mais felicidade aos meus noivos e o porquê, como argumentar, como equilibrar a conduta, como ser justa com esse casal que confiou em mim. É uma filosofia de trabalho e método de condutas que criei e acho que funcionam bem.
O que eu esperava em troca?
Reconhecimento. Reconhecimento e isso entra numa fraqueza de vaidade. Peço desculpas por ela, mas admito o caráter humano e imperfeito da questão. Não posso me queixar. Gosto do respeito que sinto no meio dos eventos e AMO o principal foco que me adula nessa fraqueza, a minha noiva (leiam sempre noivos, por favor, aliás, leiam clientes, é hábito me dirigir à noiva, por ser meu principal interlocutor direto, especialmente em rede social). Cada casamento que passa e vem um elogio, chega numa maciez, numa satisfação pessoal, numa inundação de alma, que não consigo explicar. É o momento no qual TUDO FAZ SENTIDO.
Uma palavra muito importante na minha profissão é PLANEJAMENTO. Eu passo dia e noite pensando em cada passo do dia, especialmente do grande dia do casamento (ou qualquer outro evento) daquelas pessoinhas que me contrataram e, no alcance do big day, já se acoplaram numa relação sólida e tô falando bonito, sim, me deixem falar, por favor, nada de julgamentos, eu sei que pode estar over, mas não tô nem aí pra críticas hoje.
Tá, mas e daí? , já dizia o meme extraído do BBB.
Daí vem uma pandemia e todo meu planejamento cai por terra, desaba sem dó. Cadê o chão, gente? Ainda não sei. Se alguém souber, por favor, me conte.
De novo: tá, mas e daí?
Daí, eu volto ao reconhecimento. E precisaria entrar numa dissertação longa para contar momentos incríveis que o confinamento me trouxe (e olha que eu tô achando essa fase uma merda). Afirmo que ontem foi o dia mais incrível e reconfortante que esse período me permitiu viver. Eu poderia continuar, só que o discurso pode estar chato e vou me prolongar demais. Então, fica uma enquete nos stories e vejo se vale a pena prosseguir ou se basta finalizar com um obrigada, que é o que vai ocorrer por enquanto. Obrigada a muitos casais que estão vivendo comigo esse momento de repaginação dos seus (nossos) casamentos. Mas, um obrigada muito exclusivo e especial a um desses casais. Talvez eu não devesse destinar ao alvo, já que eles sabem que é pra eles. Porém quem disse que não sou fora da caixinha? Vou dar nome aos bois, sim, preciso gritar, berrar meu muito obrigada à Cristina e ao Ramon pela conduta mais incrível e inesperada. Caso haja uma postagem complementar, eu agradeço mais. Eu agradeço sempre. Eu acho que toda vez que eu falar com eles, vou começar agradecendo. Até mesmo antes do oi, tudo bem. Vai ser, obrigada, oi, tudo bem?
Finalizando, sobre a enquete, pensem bem. Talvez ela mereça um não, porque a mana ak começa a falar e não para...
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