13 de fevereiro de 2017

Sílvia e Paulo

Desde o primeiro instante, a certeza de q daria certo. Já tinha dado! Afinidade não se explica. Toma conta e a gente se deixa dominar. Afinal, andar em sintonia com outro alguém é um presente especial demais para tentarmos definir. Melhor gastar o tempo vivendo junto. A cadência do passo, o espelho q reflete, a frequência do pulsar. Parece q tudo está no mesmo ritmo. 

Paulo, cuide bem dessa moça! Silvinha é mais q simpática. Tem uma voz linda e poderosa. Se eu falasse como ela, ah, ninguém me seguraria em tantos vídeos q eu gravaria! É forte, no fim das contas. Tem medo de ser frágil (penso), mas não é (certeza). Eu me vi ali quando soube q deixou sua especialização, confortável e racional, por um bem maior - sua realização e felicidade. Tb deixei a fono, numa família de otorrinos, o q facilitaria a vida, mas sou como Silvinha. Falta de felicidade não nos cabe. Admiro e apoio! No temperamento, pitadas de ansiedade q reconheço tão bem. Eu gosto dos ansiosos, a gente tem um lado engraçado, essa coisa meio de perder tempo com o inevitável ou com o inútil, daí a gente percebe o q está fazendo e ri de si mesmo... Claro q eu preferia jogar a ansiedade fora, mas ela nasceu comigo, me humaniza no imperfeito e, já q é de convívio crônico, q seja causa de risadas. E um ponto q amei, um teor visível de integridade, de ética, de moral, alguns conceitos q se assemelham muito ao q eu penso, à forma com a qual procuro agir. Tão bom pensar igual...

Ana Luíza é mãezona q abraça a causa e merece capítulo particular nesta história. Ela se parece muito com minha mãe. Cuida da ninhada como ninguém! Toma frente, define, ajuda, protege. Era tão bom sentir ali a presença materna, o amor inexplicável, o zelo maior q tudo. Dividir tantas mensagens via whatsapp, seguir a caminhada longa e deliciosa, sentir o carinho recíproco e genuíno. Ouvir q eu deveria escrever crônicas. Sentir o afeto qd escrevi um post doído e cheio de fraquezas qd a dengue me atacou forte. Ter o apoio em meu jeito de conduzir o cerimonial. Coisa de mãe! Coisa q adoro.

Sei não, mas há instantes em q a gente mistura tudo. No caso destas duas preciosidades, a coisa ficou de um jeito q não consigo tê-las como a noiva e a mãe da noiva. Meu coração já sente como família. Sempre digo à Manu q, já q a natureza não nos permitiu dar-lhe um irmão ou irmã,  a vida lhe traria irmãos em forma de primos, amigos, companhias especiais, irmãos do coração. São essas pessoas, como Sílvia e Ana Luíza, q me trazem esse conforto. A certeza de q vida nos traz irmãos de coração! E como são incríveis... 

Ph: Felipe Matoso Foto
Decor: Eventus (Paula Muzzi)
























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