28 de julho de 2015

Marina e Gerson

Era uma vez uma moça pequena em tamanho e grande na personalidade. Prática, rápida, decidida, mas brava. Complicado isso d'eu lidar tão bem (cada dia mais) com noiva brava. Daqui a pouco serei a cerimonialista exigente de noivas exigentes, será uma especialidade Fabricar Eventos, rsrsrs. Mas, sabe o que é? Noiva brava exige muito dela mesma. Exige tanto de si, que torna justo exigir do outro. Compreendo e concordo demais com minhas amadas bravinhas. Sabe por que? Porque não é exigência sem fundamento. Em geral, essas noivitas, como nossa pequena-grande Marininha, são impecáveis em preparar o terreno para tudo dar certo.

Amo organização, preparo, cuidado. Marina fez tudo isso - se preparou, cuidou com extremo zelo, organizou. Deixou tudo pronto, cada vírgula em seu lugar, cada pergunta com sua resposta, cada possibilidade cercada para que tudo desse certo. Então, foi mal, gente, ela está certíssima e só exigiu o que era direito. Noiva brava é noiva justa e entenda, não digo chiliquenta, odeio chilique, porém amo pingo nos is. Marina quis seus is pingadinhos como lhe prometeram!!!! E a gente mega se deu bem, por que? Porque amo pingar "i". E digo mais, se puder analisar o pingo e ver se ficou do tamanho ideal, com a cor ideal, com o design ideal, melhor ainda, aí que gosto meeesmo. Amo minha pequena fofa, marcante na caminhada, marcada na minha história, noiva do coração que se casou na mesma igreja que eu!!!! 

E se a noiva, além de brava, ainda tem um gosto que super bate ao seu? Aff, aí é dose perfeita, meu número!!!! Marininha???? Meu número total!!!!!! Que venham muitas Ninas em minha vida, a gente se curte e se entende. A gente se sente feliz na cumplicidade. A gente fica aliviada por enxergar amparo na outra. E a gente se faz feliz em conjunto!!! No coletivo é melhor ainda, né Nina-Marininha?!!!!

Pra finalizar, uma coisa que odeio: dividir o elogio que a noiva me fez (morro de preguiça de profissional melhor do mundo, se é que me entendem, não me levem a mal). Só que não resisti, pois foi uma das afirmativas mais marcantes que ouvi. Marininha escreveu e me arrancou gratidão para sempre quando disse (copio um pedacinho abaixo): 

Me desculpe por não ter dado notícias. Não apareci porque sou um pouco assim mesmo, Mas você não faz ideia como virei fã de vcs! Todo mundo fala bem de vc e do Alex, mas eu acho que ninguém nunca conseguiu me passar o que realmente senti tendo vcs ao nosso lado! Uma competência, onipresença, um carinho, um cuidado. Fiquei alucinada com vocês! Trataram todos tão bem... Me deixaram tão segura. Vcs estão de parabéns! Merecem muito sucesso nesta vida louca que eh lidar com casamento. Sempre achei tudo de casamento Tao Caro e ficava me perguntando porque. Descobri que eh um momento onde falhas podem trazer consequências irreparáveis. Nao eh ocasiao para amadores, e vcs se destacam pelo profissionalismo. Sou muito, mas muito grata mesmo. Vcs tornaram tudo ainda melhor. Me faltam palavras para expressar minha admiração por vcs! 



Trailler El Cine, deixando perfume de saudade em quem assiste. 

23 de julho de 2015

21 anos...

Engraçado como, sem muito romantismo,  conseguimos criar nosso próprio romance. Como o tempo passou sem que percebêssemos. Como é estranho procurar palavras que não pareçam over ou out, mas que ainda assim consigam emitir a "voz que vem do coração".

Quem diria que, 21 anos após o beijo na vaquinha da Leopoldina, cá estaríamos nós dois que viramos três... Juntos, com a felicidade do tamanho que deve ser, já com a calma do amor prolongado, mas com calor intenso de quem ainda guarda paixão, A casa dos deze..., lá de trás, já trintou, quase quarentou (fui legal, incorporei vc ao quase, pq, uma vez no enta, para sempre nele, rs). O Mor, que um dia virou Moli e assim foi por longo tempo, há dez já se tornou pappy e mãe, apelidos infantis e talvez tolos a quem ouve, carinhosos e naturais ao que se deixa levar pelas "ridiculices" de quem ama. Ridiculices que enfeitam a vida e colorem a grande arte de com-viver. Hoje, a filha é quem nos apelida, somos dad e motherSimpson ou madiSimpson, como ela chama sempre...

Das noites de briga, quando saía com amigas e ficava emburrada, afirmando "EU AMO ELE" e elas riam, dizendo "KI AMA O Q?"; do alto dos dezessete, qdo dizia que queria me casar, pois era o homem da minha vida e todos riam; até hj, qdo planejamos a vida após divórcio, quando afirmamos que não damos certo coisa nenhuma e todos continuam rindo da gente... Fato é que a gente tb riu e tb ri um monte juntos, pq é o riso que conduz adiante e torna esquecível que nem tudo são flores, pois piegas demais seria colocar excesso de perfeição na vida como ela é. A graça está em sorrir e chorar, mas sorrir muito mais que chorar e enxergar que ele, o sorriso leve, frouxo, contido, exacerbado, para não perder amizade, nada fim, muito a fim, o sorriso como for é que traz razão a permanecermos na história, esperar a próxima página, escrever a próxima página . As coisas pequenas, o fazer questão de estar junto mesmo com ou apesar de...Com o q? Apesar de q? De qualquer coisa... é isso que tornou a caminhada como eu quero à minha filha, às minhas noivas, aos meus amigos, a todo e qualquer um que escolha andar junto...

Feliz 21 anos de namoro!!! Feliz por nós dois e muito mais feliz porque somos três!!! Sem ela, os sorrisos não seriam os mesmo!!! 






15 de julho de 2015

Noivado Raphaela e Jadir

Depois de passos muito bem cuidados, da trajetória de altos e baixos, da data adiada por  uma presença que se fazia ilustre e que precisou de mais tempo até se restabelecer e poder comemorar junto, enfim, ele chegou - o dia do noivado da Rapha e Jadir.

Minha noiva falante, sorridente, sempre gentil e simpática. Caprichosa, com o gosto que eu também gosto, cheia de amigas que amo e que me permitem encontros e reencontros esporádicos através das preciosas indicações. Meu carinho não poderia ser diferente!!! 

E, se o noivado foi desse jeito, quiçá o casamento... Cenas dos próximos capítulos. Dos quais faço absoluta questão de participar. Que venha o casório. Tão lindo quanto, tão alegre quanto, tão precioso quanto, tão emocionante quanto. 

Fotos: Carlos Hauck - Rock The Wedding
























7 de julho de 2015

Clara e Daniel - Decoração

Porque foto nunca é demais. Relembrar tb não. Ver o belo, nem se fala. Manda ver, desce um, desce dois, desce mais!!!!

Casa Pampulha
Decor: Ponte de Pedra
Foto: Daniel Diniz
























3 de julho de 2015

Clara e Daniel

Por certo, bastou um instante e já gostei. Certezas que nem sempre tenho, Clara deixou evidente que afinidade logo apareceu mutuamente, claro como amanhecer do dia, como seu nome tão lindo. Do frio na barriga, ao entrar no escritório um montão de envolvidos no tão esperado casório - noiva, noivo, pais, ao acalento do coração quando vi que tínhamos tudo a ver. Como foi bom desde o princípio!

Fofinha, doçura, carinhosa, amiga, clara se faz delícia de lidar a todo instante. Clara que confia, que adula, que sorri com sinceridade, que se encanta de verdade. Clara que cuida e prepara, organiza, pensa, deixa a emoção falar. Clara que valoriza, como é bom dar e receber valor!!!! Valor humano, o mais sensacional que conheço!!!! Clara que ensina e desperta meu gosto de aprendiz, sempre com lições tais como laçadas lindamente enlaçadas. 

Casamento num dia lindo, num lugar cheio de verde, com vista cultural de cartão postal de BH. Sol brilhando, energizando. Sorrisos, sorrisos e sorrisos!!!! Beleza e alegria, o que mais se espera de um sábado, o dia todo? Melhor, não há. 

E, se o tempo não volta, saudade se mata com imagens, com carinho que fica para sempre, com cheiro de poesia que só quem já conheceu reconhece o perfume. Tô romântica hoje! Dia de escrever post da Clara e Daniel.

Fotos: Luíza Villarroel