13 de julho de 2011

Incredible!!!!

Queridocas, eis a pessoa, aqui, já renovada, depois de um dia maluquete. Então, vamos ao caso de arrepiar. Manterei sigilo quanto ao dia e local para eu não ter problemas. 

E lá chegamos para mais um dia de trabalho. Chegamos e demos de cara com uma escuridão na porta da igreja. O primeiro impacto foi direto à falta de luz. Alex olha e comenta sobre a luz apagada. Eu logo penso, ah, o cerimonial (do casamento anterior) já verificou, a luz queimou e não há o que fazer. Sugiro a ele que se dirija ao cerimonial para se certificar do ocorrido. E o cerimonial... não dava a menor notícia sobre luz. Não procuraram saber. Acho que nem lâmpada, lá, viram que havia. Logo penso, vamos ajudar o cerimonial - e era só o começo. Até então, só um pensamento, rs. Mesmo não podendo fazer nada, pois, em igrejas, não temos como interferir muito, precisamos, ao menos, ter uma resposta a dar aos convidados sobre a luz e precisamos resolver com as armas que tivermos - luz do cinegrafista ajudando o tempo todo, claro, essa era a solução. Alex conferiu com o sacristão e a luz estava queimada. Pedimos socorro, então, à filmagem que muito nos ajudou na porta da igreja, na organização do cortejo, nas assinaturas dos padrinhos, iluminando tudo para nós - até aproveito para agradecê-los, mais uma vez.

Mas, tá... nada muito grave.

Daí, tempo vai, tempo vem e a cerimônia anterior chega ao fim. A gente espera e nada. Espera mais e nada. Mais um pouco e... nada!!!!! Jesus, cadê o cerimonial para abrir a porta para o cortejo sair???? Euzinha aqui não dou conta, né? Quem me conhece sabe. Movo minha equipe, esvazio o hall, peço ajuda às minhas recepcionistas, abro a porta e salvo a saída da noiva. Daí, abrimos a porta, ajudamos com o vestido da noiva, recebemos as crianças (damas e pajens), pois estavam saindo sozinhos e indo para rua. Gente, que horror!!!!!! Coitada da noiva. Depois, no finalzinho do cortejo saindo, chega uma pessoa do cerimonial, esbaforida, pega a cauda e véu da noiva e conduz o cortejo para fora. Acho que ela nem percebeu que eu fiz o trabalho dela, kkkkk. Nem um muito obrigada recebemos e ainda ouvi o Alex no meu pé, dizendo que eu não posso fazer aquilo ou os cerimoniais bons não serão valorizados e os ruins nunca serão banidos e toda uma politicagem masculina, kkkkk.

Ah, nem, gente. Consigo não... Olha que cruel, a noiva prepara tudo e, no dia, tem um cerimonial que não sabe nem que precisa abrir a porta para o cortejo deixar a igreja. Coitada! Não me arrependo em ter ajudado. Sempre me ponho no lugar do outro. Se fosse uma colega de profissão é o que eu esperaria dela. Se eu fosse a noiva, também esperaria o socorro. Daí, essa minha mania de me colocar na posição do outro sempre fala mais alto. Sim, faria tudo de novo e de novo e de novo. Longe de ser Madre Tereza de Calcutá. Mas, mais longe ainda de ser desumana...

Por fim, instantes antes de começar nosso casamento, o sacristão ainda comenta que deveríamos ensinar o tal cerimonial anterior a trabalhar direito. E, assim, ganhei o meu dia. ELOGIO DE SACRISTÃO NÃO TEM PREÇO!!!!! Todo mundo sabe como igrejas são exigentes. Fiquei feliz, espero que a noiva anterior também, as crianças dela não saíram rua afora, o espaço, na saída, estava todo livre para o cortejo dela e Deus sempre nos recompensa com noivitas maravilhosas que valorizam, de verdade, um cerimonial que tenta demais dar o sangue por elas.

Um comentário:

Angélica disse...

Por isso que escolhi e indico o Fabricar!!! Que bom que minhas amigas tb serão bem cuidadas! Rê, até imagino sua cara diante de um fato como esse.
Bjinhos, Angel.